[Resenha] Battle Royale

Cheguei outra vez!

Com 664 páginas, Battle Royale é a única obra de Koushun Takami, sendo ela desclassificada em plena final do Japan Prix Horror Novel, devido ao conteúdo profundo e polêmico, mas como uma premiação que leva em conta o conteúdo mais psicológico e sombrio em uma criação, rechaçou uma obra dessa, já é de se imaginar que deve ser bem intenso, mesmo com essa ocorrência, acabou sendo publicada em Abril de 1999 no Japão e chegou no Brasil em 2014, pela editora Globo Livros.

mangá
O mangá

A trama já conta com uma serialização em mangá (~me segurando para não comparar~), adaptação cinematográfica, que inclusive foi estendida na tentativa de dar continuidade a história, porém não foi bem sucedida, boatos de uma adaptação em série de TV foram esquecidos e pelo visto, arquivados.

Indo direto ao ponto, em um enredo sombrio e bem tecido, a obra diverge opiniões sobre a crueldade e o âmago da natureza humana, em meio ao um jogo bizarro e sanguinário 42 estudantes (21 garotas e 21 garotos) são forçados a se dividirem em duas classes: predador e presa, morrer ou matar, porém, não é algo unânime e linear, como alguns pensam.

A República da Grande Ásia Oriental, trata-se de um sistema governamental totalitário e supressor, onde os cidadãos são censurados firmemente, livros são analisados, músicas e estilos musicais que de certa forem contra o sistema imposto, são proibidas, tudo que semeia o idealismo de liberdade, rebeldia e direitos é banido, entretanto o pior não é isso e sim, o esquema aterrorizante de selecionar uma turma do Ensino Fundamental para participar de um programa militar, que prega a necessidade de mostrar as pessoas o caráter duvidoso daqueles que as cercam.

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